O compromisso de amanhã já está sendo aguardado desde ontem. A prova daqui há 15 dias já gera um frio na barriga desde já. Aquele primeiro encontro com uma pessoa interessante já mobiliza colocar o guarda-roupa abaixo para encontrar uma roupa adequada. Quem nunca viveu uma cena destas que atire a primeira pedra. Esses são alguns dos sintomas de ansiedade, que acomete a maior parte da população mundial.
Um pouco de ansiedade praticamente todo mundo possui, mas quando ela fica exagerada, afetando a vida funcional e gerando sintomas físicos, como tremor, dor de barriga, suor, taquicardia, falta de ar, entre outros, então pode ser que tenha virado um transtorno de ansiedade e merece atenção profissional.
A ansiedade é uma tendência à antecipação das situações, como uma tentativa da mente para controlar coisas que muitas vezes são “incontroláveis”. Por essa razão, ela está diretamente ligada à autoestima e ao amor próprio.
Se a pessoa foi criada com crenças positivas sobre si, sobre o mundo e o futuro, ela geralmente tem uma boa autoestima, uma boa dose de amor próprio. Dessa forma, mesmo que venha uma ansiedade diante do encontro com uma pessoa interessante, ou uma prova que gere ansiedade ou um compromisso importante, a boa autoestima dela será acompanhada de boa dose de segurança interna.
Então, os pensamentos ansiosos automaticamente serão substituídos por pensamentos de autoconfiança. Se a mente tagarela disser: “
não tenho roupa adequada para o encontro”. A autoconfiança confrontará o pensamento ansioso com outro de segurança: “
Tenho muitas roupas, vou encontrar uma adequada”.
A outra situação seria da mente tagarela: “
Meu Deus, a prova está chegando”. Então a pessoa com autoestima alta confrontará o pensamento ansioso com outro: “
eu estudei, me preparei, sou inteligente, então vou conseguir”.
Agora, se a pessoa tem uma autoestima baixa, autoimagem ruim e baixo autoamor, os pensamentos ansiosos poderão dominar a pessoa, levando-a um estado de ansiedade patológica.
Por isso, quando sentir-se ansioso, observe como está sua autoestima.
Fonte: Psicologias do Brasil
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