Uso exagerado de eletrônicos prejudica o desenvolvimento das crianças

01.09.2017 06:31

Cada vez mais cedo as crianças estão utilizando equipamentos eletrônicos e cada vez mais tempo. Não é incomum vermos cena de bebês olhando para a tela colorida do celular no colo da mãe, ou deixando seu brinquedo de lado para ir ver o que o irmão mais velho está fazendo com o videogame.

Acontece que quanto mais cedo e mais tempo as crianças utilizam os equipamentos eletrônicos — isso inclui aparelhos celulares, tablets, computadores, videogames, entre outros — mais prejudicial pode ser para seu desenvolvimento cognitivo, psicológico e social.

Um estudo da Faculdade de Educação da Unicamp de Campinas identificou que crianças com idade entre 8 e 12 anos ficam de quatro a seis horas diante dos equipamentos eletrônicos.

Participaram da pesquisa 21 crianças de uma escola particular de Campinas, que realizaram testes lógico-matemáticos para avaliar o que haviam aprendido na escola. Para surpresa de todos, apenas uma criança apresentou a habilidade esperada.

Trata-se de um uso sem controle. Elas acabam deixando de brincar e aos poucos podem ir se isolando, se desligando do mundo real, parando de interagir com outras pessoas. Com isso, ficam sem rotina, afetando seu ritmo de contato social e cognitivo.

A pesquisa concluiu que não se trata do uso de eletrônicos em si como um problema e sim sobre a importância do brincar, seja num parque, na escola, na piscina, no quarto, sozinho ou com os amigos. Esse tempo valioso está sendo perdido em eletrônicos.

O lúdico tem importância fundamental, porque quando a criança brinca, ela desenvolve funções cognitivas fundamentais, como noções de tempo, espaço, causalidade, além da empatia que é desenvolvida nas brincadeiras em grupos.

Fonte: G1

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