Somos dotados de inteligências múltiplas e temos cerca de 9 tipos diferentes

15.09.2017 17:30

Quando se fala em inteligência, logo vem a mente o famoso

QI

– o Quociente Intelectual – que até o fim da década de 80 era o método científico utilizado para medir a inteligência.

Mas esse método dividia as pessoas entre a normalidade e anormalidade, superdotados. Era uma medição válida, até hoje utilizada, mas unidimensional, que considera apenas uma ou algumas facetas da cognição, como lógica, raciocínio, entre outros.

A partir daí, Howard Gardner, psicólogo do desenvolvimento americano, não encontrou muito sentido nesta medição única de inteligência e com seu grupo, começou a estudar população com diferentes perfis cognitivos. A pesquisa incluiu prodígios, pessoas com deficiência intelectual, autistas, crianças com dificuldades de aprendizagens, artistas, esportistas, entre outros.

Ao observar essa população tão heterogênea, ele concluiu que nem todas as pessoas tem os mesmos interesses e habilidades. Cada um aprende de maneira diferente, tem gostos e percepções diferentes. Então, ninguém aprende tudo o que precisa aprender.

Ele concluiu e criou o conceito de Inteligências Múltiplas, que oferece uma visão pluralista da mente, que quer dizer que as pessoas possuem forças cognitivas diferenciadas e contrastantes, com capacidades diferentes.

Então, em 1983, ele descreveu nove tipos de inteligências, sendo:

Esse conceito oferece uma visão mais integrada e humanizada do ser humano. Ou seja, não significa que por não ser bom em Matemática que me falta inteligência. Significa que alguns possuem habilidades mais desenvolvidas em uma área e menos em outra e assim por diante. Ele defende que o ideal é desenvolvermos um pouco de cada ao longo de nossas vidas.

Fonte: Hypescience

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