Síndrome rara, que faz com a criança seja extremamente sociável, pode ser causada pelo excesso de “hormônio do amor”

27.09.2017 17:30

São extremamente sociais, felizes, entusiasmados, com uma sensibilidade afinada, uma memória fantástica. Ao olhar para eles, a impressão é de que o mundo é cor-de-rosa…Parece ser muito bom ter essas características, mas não é bem assim.

Existe uma Síndrome rara que apresenta alguns comportamentos como estes que é chamada de Síndrome de Willliams, uma desordem genética no cromossomo 7, observada em uma a cada 10 mil pessoas no mundo em homens e mulheres. Apesar de não ser transmitida hereditariamente, há possibilidade de 50% de filhos de pais com essa Síndrome poderem ter também por se tratar de ausência de 21 genes do cromossomo 7.

Apesar do difícil diagnóstico, geralmente observa-se a Síndrome logo no primeiro ano de vida, em que as crianças apresentam dificuldade para se alimentar, irritação e choro compulsivo.

Ao longo do desenvolvimento, podem apresentar problemas de coordenação e equilíbrio, sorriso fácil e constante, nariz pequeno ou empinado, cabelos enrolados, lábios grossos e dentes pequenos.

O desenvolvimento da linguagem também pode ser tardio, por volta de 18 meses, mas geralmente apresentam facilidade com músicas, rimas, canções. Possuem excelente memória, principalmente a auditiva.

Ao contrário do autismo clássico, essas crianças necessitam de contato social e apresentam preferência em lidar com pessoas ao invés de objetos.

Os principais sintomas da Síndrome de Williams são:

As recentes descobertas da ciência demonstram que a ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor” é a chave para a Síndrome de Williams. Cientistas do Instituto Salk, nos Estados Unidos, conseguiram informações fundamentais sobre os genes e as regiões do cérebro relacionadas aos hormônios vasopressina e ocitocina.

O propósito deste artigo é meramente informativo. Não há intenção de oferecer recomendações médicas. Fabiosa não é responsável por possíveis consequências de qualquer tratamento, procedimento, exercício, alteração alimentar, ação ou uso de medicamentos resultantes da leitura e das instruções contidas neste post. Antes de começar qualquer tratamento, consulte um médico. As informações acima não substituem um diagnóstico a ser realizado por uma equipe de profissionais preparados.Fonte: Coruja

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