Quando um trauma vira transtorno: entenda o que é o estresse pós-traumático!

29.08.2017 20:31

Hoje em dia, infelizmente, é cada vez mais comum passarmos por algum trauma. Basta ligar a televisão por alguns minutos para ver como esses fatos estão cada vez mais frequentes no Brasil e no mundo: assaltos, atentados, roubos, acidentes…

São acontecimentos tristes e trágicos que acometem as pessoas e mesmo após terem acontecido, deixam marcas psicológicas e emocionais.

É o chamado

TEPT

(Transtorno de Estresse Pós-Traumático), que está entre os distúrbios de ansiedade identificados por sintomas físicos, psíquicos e emocionais.

Mesmo passado algum tempo, a pessoa ainda se sente abalada e com imagens mentais que geram sentimentos de medo, tristezas, angústia e desesperança. É como uma tela de cinema em que a pessoa fica revivendo, mesmo que inconscientemente, aquele fato e sente o mesmo sofrimento e dor de quando isso aconteceu, o que acarreta alteração mental, física e neurológica.

Mas a pergunta que não quer calar é: o que faz a pessoa ficar vulnerável a um estresse pós-traumático? Afinal, sabemos que dentro de um grupo que vivencia a mesma situação trágica, cada pessoa reagirá de forma diferente.

Alguns estudos indicam que experiências vividas na infância e na adolescência podem nos tornar mais suscetíveis a ter um estresse pós-traumático, como situações de agressão, lares desestruturados, perdas e lutos, bullying, dificuldades de aprendizado, rejeição e solidão.

Os sintomas mais comuns do transtorno são as lembranças vivas do fato, fuga, esquiva, distanciamento emocional e social, episódios de pânico, alterações no sono, dificuldade de raciocínio e concentração, sentimentos negativos de solidão, desesperança, sensação de vazio.

O tratamento geralmente é realizado com medicamento e psicoterapia com objetivo de reduzir o sintomas, evitar outras consequências e aumento do quadro, reinserir a pessoa no meio social e ressignificar (trazer autoconsciência e autoconhecimento) a experiência.

Fonte: PsicoK

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