Gaslighting é uma forma de abuso psicológico muito mais sutil do que se imagina

26.09.2017 11:30

Existe uma frase de autoria de Joseph Goebbels que diz que “

uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade

”. E isso é muito mais frequente do que se imagina, principalmente quando algumas pessoas utilizam isso para manipular, conseguir algo que se queira.

Existe uma forma de abuso psicológico que utiliza essa artimanha e por ser tão sutil, é muito utilizada e pouco percebida. Chama-se Gaslighting, que se formos traduzir ao “

pé da letra

” significa “

iluminação a gás

”.

Mas primeiro é importante lembrarmos o que se trata o abuso psicológico: é uma situação em que uma pessoa submete a outra a agir ou pensar conforme ela deseja como por exemplo, quando passam na sua frente na fila de um supermercado, quando o chefe faz algum tipo de chantagem disfarçada, quando o parceiro (a) te critica e te corrige o tempo todo para que você aja conforme a vontade dele, quando algum familiar se faz de vítima para conseguir o que quer…

Enfim, são inúmeras formas de abuso e Gaslighting é uma das formas de abuso, que acontece quando uma pessoa afirma que você disse algo que você não se lembra de ter dito, tem certeza de que não fez e a pessoa garante que você disse aquilo. Com o tempo, a pessoa afirma com tanta convicção que mesmo que você não se lembre, pode começar a pensar que falou aquilo.

Esse tipo de manipulação emocional foi identificado e nomeado nos anos sessenta. Está muito presente em relacionamentos amorosos, além do ambiente familiar e profissional. Esse tipo de manipulação acontece de forma repetitiva e tem objetivo de abalar a segurança da outra pessoa, distorcendo palavras e a realidade.

O abuso psicológico, de qualquer forma, gera prejuízos sociais e emocionais. Por isso, fique atento e se identificar que esteja ou alguém que você conheça esteja passando por isso, busque ajuda imediatamente.

O propósito deste artigo é meramente informativo. Não há intenção de oferecer recomendações médicas. Fabiosa não é responsável por possíveis consequências de qualquer tratamento, procedimento, exercício, alteração alimentar, ação ou uso de medicamentos resultantes da leitura e das instruções contidas neste post. Antes de começar qualquer tratamento, consulte um médico. As informações acima não substituem um diagnóstico a ser realizado por uma equipe de profissionais preparados.Fonte: Psicologias do Brasil

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