Aqui no Brasil temos a mania de pensar que quanto maior é o seu sobrenome, mais importante você parece que é. Um bom exemplo disso é um dos nomes mais pomposos de todos os tempos, o nome completo de Dom Pedro I, que na verdade se chama Pedro Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
Parece até um trava língua, mas é o verdadeiro nome dele. Mas a regra da família real britânica ao visto é bem diferente da que estamos acostumados a lidar, já que eles nem precisam ter um sobrenome que mais parece aquela moça do Game of Thrones anunciando a rainha Daenerys.
Uma das grandes curiosidades do sobrenome da família real que comanda o Reino Unido é que antes de 1917, os participantes dessa ilustre família usavam apenas o nome da casa ou da dinastia à qual pertenciam depois do nome próprio. Por aqui, um exemplo seria chamar alguém de João de Pernambuco, ou Francisco de Uberaba.
Por serem tão conhecidos, os membros da família real britânica sequer precisam de um sobrenome para serem identificados, e isso é explicado no site oficial da família real.
Mas sempre há aquele caso em que se precisa de um sobrenome completo, e para esses casos, eles têm algumas opções de sobrenome para serem usadas.
Windsor é a primeira alternativa, já que é o nome da Dinastia. E ainda, o Rei George V declarou que “
todos os descendentes na linha masculina da rainha Victoria, que são sujeitos desses domínios, além de descendentes que se casam ou que se casaram, devem conter o nome de Windsor”.
Mas no fim das contas, cada um pode usar o sobrenome que bem entender, afinal de contas, eles são da realeza!
Fonte: Vix