De que país são os bebês nascidos no avião em pleno voo?

03.10.2017 01:30

Estar grávida não é um impedimento para viajar, o risco surge quando o estado é avançado ou quando se inicia um processo de nascimento prematuro e a mãe se vê obrigada a dar à luz dentro do avião.

Isso aconteceu com Deborah Owen que, em 1991, voava de Gana ao Reino Unido e começou a sentir dores quando estava na metade do trajeto. A tripulação recomendou que ela aguentasse o pouso mas, não foi o que aconteceu. Deborah deu à luz a 2500 metros de altura, no chão da cabine de um Boeing 747.

O mesmo aconteceu com Nafi Diaby, que entrou em trabalho de parto em um avião Turkish Airlines com destino à Burkina Faso. Felizmente, a tripulação e os passageiros ajudaram no parto de um menina.

Existem vários fatores que precisam ser levados em conta, um é se o voo é proveniente de um país que ratificou a Convenção para a redução dos casos de apatrídia, estabelecida pela

ONU

. Se assim for, o bebê obterá a nacionalidade do local de origem do avião.

Porém, caso o país não tenha assinado o acordo, a localização da aeronave no espaço aéreo determinará a nacionalidade do recém-nascido. Entretanto, caso o pais não aceite que o bebê obtenha a cidadania, será adotada a nacionalidade do pai ou da mãe.

Caso esteja grávida e planeje viajar, leve em conta se sua gravidez é de alto risco ou se está nas últimas semanas de gestação, assim poderá evitar o máximo possível que seu filho venha ao mundo dentro de um avião.

Fonte: Intriper

Fuente