A polêmica do banho de sol diário para o bebê

27.09.2017 23:30

Durante muitas décadas, médicos em geral recomendavam o banho de sol diário para os bebês.

Acontece que em 2013, surgiu uma polêmica. A Sociedade Brasileira de Dermatologia veio com tudo com a teoria de que os efeitos prejudiciais do sol na pele são cumulativos. Ou seja, quanto mais cedo exposta ao sol, mais cedo a pele pode sentir os efeitos.

Então, o que é o certo? Colocar o bebê para tomar banho de sol ou não?

As opiniões se dividem. De um lado, pediatras dizem que a rotina do sol é fundamental para o bebê para icterícia, para ativar a vitamina D e prevenir problemas ósseos.

Para isso, recomenda-se de cinco a dez minutos nas primeiras horas da manhã (até às 10 horas) ou no final do dia (após às 16 horas).

Do outro lado da polêmica, médicos dermatologistas alertam para sérios riscos que o sol pode oferecer ao bebê, como futuramente um câncer de pele, não recomendando para bebês de zero a seis meses.

Os médicos argumentam que a icterícia pode ser tratada de outra maneira, com o tradicional banho de luz realizado nos hospitais e a vitamina D pode ser ativada com uma exposição nas mãos cerca de 10 minutos seria suficiente, além de poder complementar com vitamina D em gotas.

Dentro deste impasse, converse com o médico de sua confiança e peça a orientação específica para o caso de seu filho. Com certeza o médico terá um bom senso e levantará a história do bebê, história clínica familiar e confortará com a melhor recomendação.

Lembre-se sempre que em dias de muito calor, deixe o bebê sempre com roupas frescas, ambientes arejados e mantenha– sempre hidratado. Os protetores solares só podem ser utilizados a partir de seis meses de idade com produtos adequados para a faixa etária.

Fonte: Revista Crescer

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