Nada é para sempre e “
tudo muda o tempo todo no mundo”…como já cantava Lulu Santos. A impermanência é um termo herdado do budismo, mas que nos conecta a muitos outros conceitos e nos ajuda a estar mais alertas e antenados ao que realmente vale à pena.
O mundo atravessa uma fase completa de impermanência e termos consciência disso nos traz uma lucidez. A impermanência é como se fosse uma lanterna a iluminar os aspectos de nossas vidas que valem ou que não valem à pena.
Ao mesmo tempo que este conceito oferece uma sensação de fragilidade, de falta de controle, de constantes mudanças, também nos faz focar no presente, que é onde a realidade e a vida realmente acontecem. Afinal, o passado representa saudade, nostalgia, mágoa e o futuro pode representar uma ilusão, ansiedade, tentativa de controle. E na verdade o passado não existe mais e o futuro não sabemos. Só temos o agora.
Nossa mente é tagarela e fica o tempo todo tentando nos levar para o passado – lugar já conhecido – ou para o futuro, como tentativa de controle, de planejamento. Esse movimento nos torna ansioso, com a mente cheia de apegos, desejos, falsos sonhos e autoboicotes.
Com isso, deixamos nossa vida cheia de expectativas, sonhos, frustrações, medos e preocupações. A exigência para conquistar ou para que algumas coisas saiam do jeito que gostaríamos faz com que a vida, que poderia ser simples, torna-se muito complexa.
Nestas horas, exercícios de respiração, meditação, Yoga e pensamentos de desapego podem ser bons caminhos e então pergunta a si mesmo: vale à pena me apegar a isso? Essa preocupação, ideia ou pensamento vão me levar a algum lugar? Essa é uma situação permanente ou transitória?
A partir destas respostas, você conseguirá encontrar o seu ponto de equilíbrio. Quer tentar?
Fonte: PramaShanti