Agir com honestidade, sinceridade e transparência com a gente mesmo e com o outro, manter o diálogo interno e externo. Esse é de forma genérica o termo responsabilidade afetiva que tem sido muito debatido nos últimos tempos.
Mas não é somente isso. Esse termo tem muito mais ensinamento do que imaginamos. Tem relação com a expectativa que criamos e muitas vezes colocamos a culpa no outro, mas isso ocorre por tudo aquilo que é idealizado e não é conversado, nem comunicado.
Responsabilidade afetiva ao pé da letra significa responsabilizar-se pelos próprios sentimentos. No final das contas, não temos controle e nem influência sobre os outros. Temos apenas acesso a nós mesmos, ao que decidimos sentir, acreditar e sempre temos a opção de escolha.
Muitas vezes, ouvimos reclamações de que a outra pessoa iludiu, criou falsas expectativas, deu esperança, fez sonhos, projetos…são muitas as acusações. Mas passado algum tempo, se voltarmos um pouco o relógio cronológico, vemos que muitas desilusões aconteceram por uma situação não conversada claramente entre os dois.
Se voltarmos o tempo e analisarmos com calma, certamente é possível perceber sinais ou frases que deram a entender o que seria, o que se queria…em alguns casos a pessoa não queria nada sério, em outros queria mas depois não quis mais…enfim…o mais importante é conversar claramente, falar sobre suas intenções e sentimentos e se responsabilizar por eles para evitar interpretação errada de determinadas atitudes.
O psicólogo Marshal Rosenberg fala que o outro pode sempre representar um estímulo para nossos sentimentos, desejos e expectativas, mas jamais será uma causa para o que sentimos. Ou seja, a mesma ação pode estimular tudo ou nada em outras pessoas.
Fonte: Trendr
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