Iolanda Pimentel, de 22 anos, teve uma gravidez tranquila e de acordo com exames, tudo estava dando certo. Mas às vésperas do parto, ela teve um mal súbito e a família foi obrigada a chamar a emergência.
A jovem, já com 9 meses, começou a ter convulsões e os familiares chamaram o Samu. A viatura logo chegou à residência, mas a médica plantonista, Lucaiana Abreu Horta, não teve um bom diagnóstico da situação.
“
Durante o trajeto recebemos uma nova chamada dizendo que a paciente parou de respirar. Quando chegamos, ela estava em uma cadeira e já tinha sinais de morte, não apresentava pulso. Eu pedi permissão [aos familiares] para tentar uma abordagem e salvar o neném”.
Uma prima de Iolanda, Jomara Nunes, contou mais tarde que a irmã de Iolanda havia morrido da mesma forma, de ataque cardíaco fulminante. No caso de Iolanda, a médica responsável pelo atendimento classificou como uma eclampsia.
No caminho do hospital, a equipe ainda tentou reanimar a mãe, sem sucesso. Foi então que a médica resolveu arriscar e realizou uma cesárea de emergência, mesmo sem materiais e condições necessárias. A menina acabou nascendo, mas com parada cardiorrespiratória. A equipe conseguiu reanimá-la e mantê-la estável, e a pequena foi encaminhada à
UTI
da Santa Casa de Misericórdia, em Rondonópolis.
Apesar da bebê ter entrado em estado gravíssimo, como que por milagre, ela conseguiu sobreviver e sem sequelas. Após 48 dias internada, ela ganhou alta. Como presente, o fotógrafo Marcus Bordado deu à ela um ensaio fotográfico, mostrando cada melhora no seu quadro de saúde.
A menina ganhou o nome de Luiza Vitória. O primeiro nome havia sido escolha da mãe e do pai, o segundo, foi devido ao que aconteceu. Cristian Ribeiro Galvão contou emocionado: “Estou muito feliz. Agora posso ter ela perto de mim e está bem, sem nenhuma sequela. Apesar de tudo que aconteceu, ser pai é a melhor experiência da vida. Vou cuidar dela e dar todo amor e carinho”
Mais uma história emocionante de superação.
Fonte: Família
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