“
Agora que estava indo tão bem”. “
Tinha tudo para dar certo”. “
Na última hora, mudei de ideia”. “
Era algo que eu queria tanto e depois desisti”. Quantas vezes já escutamos (ou falamos) essas frases no dia a dia.
São expressões corriqueiras, que parecem coisas do acaso, mas por trás de um simples “
não era para dar certo”, existe um emaranhado de justificativas internas para o autoboicote.
O autoboicote (ou autossabotagem) se refere a comportamentos quase que automáticos, ou inconscientes, que realizamos e vai contra nós mesmos, com efeitos negativos.
Geralmente, temos um padrão de comportamento autossabotador que se repete em determinadas áreas da vida, como profissional, relacionamento, familiar, entre outros.
Com o tempo, passamos a ter consciência que agimos contra nós mesmos e tentamos mudar, mas nem sempre é fácil e nem sempre mudamos rapidamente esses padrões.
O autoboicote está presente na vida da maioria das pessoas, em menor ou maior impacto. É um processo geralmente inconsciente e ligado à autoestima da pessoa.
A autossabotagem está relacionada a sentimentos de menos valia, de não se sentir merecedora, de medo em não saber lidar com as coisas boas, culpa por não se permitir ser feliz, entre outras.
Então a pergunta que não quer calar é: como lidar com isso? O trabalho todo começa com o exercício da autopercepção, de criar consciência dos padrões de autossabotagem.
Quando perceber que está fazendo isso, pergunte-se por que você está se sabotando naquele momento? Não queira encontrar as resposta na hora, mas observe o que sente e nomeie os sentimentos.
Com o passar do tempo, quanto maior ganho de consciência, mais força e compreensão você vai ganhando para evitar o gatilho deste tipo de comportamento.
Fonte: Psicologias do Brasil
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