Emagrecer já pode ser considerado um grande desafio, mas perder a barriga é um sofrimento para muitas mulheres. Ter uma barriquinha chapada é mais complicado ainda. O negócio quando você vai entrar nessa luta é dedicação e seguir uma estratégia para lidar com a gordura localizada no abdome. Sem um plano de ação, mesmo a sua dieta e treino (por mais duro que ele seja) podem trazer resultados frustrantes.
Então, o segredo é respirar fundo, manter o foco e antes de ingressar nessa campanha para eliminação do gordurinha localizada, siga essas instruções de ataque. Essa é uma guerra que você precisa vencer.
Cientistas norte-americanos descobriram em uma pesquisa recente realizada pela Washington University School of Medicine, de St. Louis, que quanto mais as pessoas possuem gordura em torno de sua cintura, maior é o risco de desenvolver doenças crônicas, como é o caso de diabetes tipo 2 e até mesmo doenças cardíacas.
Primeiro passo: sempre utilize uma fita métrica e veja a circunferência da sua cintura. Lógico que vários fatores contam (como altura e biótipo físico), mas em média para as mulheres, medidas superiores a 89 cm já são preocupantes para as chances de desenvolver problemas cônicos.
Ah! Os fatores genéticos são realmente um problema. Muitas pessoas sofrem, pois é evidente a diferença entre aquelas pessoas que podem comer qualquer coisa e nada engordam, quanto daquelas que simplesmente vão ganhar peso só por sentirem o cheiro da comida.
Exageros à parte, quando se trata de gordura abdominal, é correto afirmar que existem genes que desempenham, sim, uma influência enorme sobre a quantidade que seu corpo irá armazenar na barriga. Isso foi o que apontou estudo publicado na revista Human Molecular Genetics.
Segundo passo: Não é hora de desanimar. Se seu problema é esse fator, lembre-se que a genética diz que você é apenas mais propensa a acumular gordura na cintura. Isso significa que você tem uma motivação a mais para mudar seu estilo de vida.
De acordo com uma pesquisa realizada na Harvard School of Public Health, Cambridge (Massachusetts), em 2015, perder barriga também está diretamente associado à musculatura. De acordo com os pesquisadores, os músculos mantém a taxa metabólica alta e melhoram a sensibilidade à insulina e isso faz com que a gordura não agarre no abdome.
Terceiro passo: tenha uma rotina de treino de pelo menos três dias por semana, principalmente com foco nos abdominais.
Você está obedecendo à dieta de 2000 calorias diárias e, na medida do possível, ingere macronutrientes (carboidratos e proteínas) na proporção ideal, mas ainda não tem os resultados esperados?
Saiba que a maioria dos alimentos industrializados carece de uma quantidade (e qualidade) de fibra. Além disso, por serem processados a química envolvida no procedimento acaba por mexer com os seus hormônios fazendo seu cérebro entender que precisa acumular gordura.
Quarto passo: comece a olhar com mais carinho para as fontes de qualidade, como os alimentos integrais e orgânicos. Aumente a ingestão de frutas, verduras, legumes, carne magra, minerais e antioxidantes. Essa combinação arrasa a gordura deixando ela bem longe da sua barriga.
Quanto mais estressada, maior será o nível de cortisol no seu organismo. Esse hormônio aumenta a retenção de gordura. Adivinha para onde ele envia a mensagem que é necessário acumular essa gordura? Isso, mesmo! Para sua barriga.
Um estudo realizado pela Wake Forest University, na Carolina do Norte (
EUA
), revelou que dormir menos que cinco horas por noite está diretamente ligado ao aumento da gordura visceral.
Além disso, cargas hediondas de trabalho associadas a uma má alimentação, ocasionam mais estresse. Ou seja, se estabeleceu um ciclo vicioso.
Quinto passo: durma bem! No mínimo sete horas por noite. Sempre que possível, pratique meditação ou alguma atividade de relaxamento no momento em que as coisas ficarem extenuantes demais.
Fonte: Women’s Health
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